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Secretário de Saúde, Humberto Fornari, faz balanço de ações e o enfrentamento à pandemia da Covid-19

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Secretário Municipal de Saúde de Brusque, Humberto Martins Fornari, no Jornal da Diplomata
Secretário Municipal de Saúde de Brusque, Humberto Martins Fornari, no Jornal da Diplomata

O Secretário Saúde, Humberto Martins Fornari, fez um balanço das ações à frente da pasta no governo do prefeito Jonas Paegle e Ari Vechi, em entrevista na manhã desta segunda-feira, 14, no Jornal da Diplomata.

Com o término do mandado e o processo de transição já iniciado, após a nomeação do médico Osvaldo Quirino de Souza, que a partir de 2021, comandará as ações na secretaria municipal no início do novo governo, Humberto Fornari analisa que o surgimento da pandemia trouxe inúmeros desafios, que afetaram o planejamento, principalmente no último ano.

“Ficamos nove meses impossibilitados de qualquer tipo de cirurgia, todo aquele movimento teve que todas elas tiveram que ser suspensas”.

Em torno de mil e trezentas cirurgias ficaram represadas. Fornari comentou que o combate à dengue foi uma das ações que ganhou um reforço de fiscalização e campanhas sanitárias.

“Hoje nós estamos muito bem, com 36 agentes de endemias trabalhando efetivamente”, frisou.

Outro campo destacado pelo secretário foram as campanhas de vacinação

“Nós conseguimos, apesar de tudo, chegar a 94% da população foi vacinada em seus pleitos – desde a H1N1 e a poliomielite”, disse.

No setor odontológico, Humberto conta que os números mostraram crescimento dentro do atendimento no setor público.

“É uma área que nos trouxe grandes resultados, apesar de ter sido travada com a pandemia – se a gente olhar nos números teve bons frutos principalmente no setor preventivo”, comentou.

Sobre a taxa de mortalidade infantil, Fornari disse que desde 2017 a taxa que baliza as estatísticas demostrou queda de 12% para 8.5% em 2019. Pelos dados preliminares, em 2020 o percentual deve atingir em torno de 7.3 ou 6.8 de mortalidade.

“São números importantíssimos para ressaltar”, frisou.

Investimentos – De acordo com Humberto, no processo de transição para o novo governo, fica em aberto um plano de aporte financeiro e melhoramento na infraestrutura hospitalar, na ordem de R$ 6,5 milhões, para cirurgias de pequena e média complexidade.

“O objetivo é destravar a fila de cirurgias, pois traz uma ressaca muito forte na fila de espera”, comentou.

Pandemia

Humberto comentou que o enfrentamento à pandemia ocasionou em uma reformulação completa no plano de trabalho da Secretária de Saúde. Desde as barreiras sanitárias, até a montagem do Centro de Triagem, decretos e o sistema de fiscalização.

A equipe conta com 16 médicos e mais de 30 enfermeiros trabalhando no centro de triagem.

Se tratando de internações, na última semana, os leitos chegaram a sofrer novamente com ocupações. São 33 Leitos Covid-19 disponíveis no município, sendo 22 através do SUS, no Hospital Azambuja, que ainda dispõe de um leito Covid em caráter particular/privado e mais dez leitos particulares no Hospital Imigrantes.

“Infelizmente, as notícias de vagas de UTI ela vem acompanhada de perdas de vida, isso nos entristece muito”.

CT – No Centro de Triagem, nas últimas semanas, os números trouxeram um novo alerta. De 2.403 casos de pacientes sintomáticos respiratórios.

“A gente faz uma conta de conta de cada três pacientes no mínimo um vai para o exame do P.C.R  ou a coleta do antígeno (teste rápido) e por isso engrossa a fila de pacientes em espera para o diagnóstico – daí se faz um prognóstico de como estará na próxima semana”, explicou.

Aglomerações – De acordo com Fornari, a preocupação com é com as festas de fim de ano. Dentro do campo de transmissibilidade, o secretário comentou que a concentração de pessoas em locais com pouco distanciamento social tem o maior risco de contaminação do vírus.

Neste ponto, Fornari salientou que a culpa não recai aos realizadores de eventos e sim do aspecto de conscientização.

“Este segundo pico (repique) se deu em função do relaxamento. O pessoal que trabalha com os eventos fica bravo comigo, mas, não é necessariamente isso. Qualquer tipo de evento que gere aglomeração vai trazer um risco maior de transmissão”, disse.

“A aglomeração é a responsável, isso que chamo à atenção”, ressaltou.

Acompanhe a entrevista realizada por Sergio Ferreira.

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