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Público expressivo acompanhou celebrações da Semana Santa e Páscoa

Na Paróquia São Luís Gonzaga houve procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento

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A Semana Santa encerrou neste domingo, 17 de abril, com a celebração da Páscoa, na Paróquia São Luís Gonzaga. O anúncio da ressurreição de Cristo aconteceu às 6h, durante a aurora festiva, que teve início nas escadarias da igreja Matriz. De lá, o pároco, padre Diomar Romaniv, conduziu o Santísismo Sacramento em procissão ao interior da igreja, onde ocorreu a adoração, seguida pela primeira missa, às 7h.

Na ocasião, padre Diomar deixou uma mensagem aos paroquianos. “Às vezes as pessoas perguntam onde está Deus? Deus está entre nós. Deus vive entre nós. A igreja, esse templo, é um sinal de que Deus habita esta cidade. Jesus sempre disse que estaria conosco. Por isso, hoje, celebramos a Páscoa, para reavivar essa certeza. No sábado, quando celebrávamos a vigília, acendemos uma vela a partir do Círio Pascal, sinal, também, da ressurreição. Jesus vive em cada um que testemunha o amor, que partilha a sua fé e procura viver a paz e alegria no mundo. Cada um dos batizados, cada um dos que acreditam no Senhor é a imagem do ressuscitado. É um outro Cristo. Então, redescobrir essa verdade que marca a nossa vida e que marca a nossa história é o grande desejo desta Páscoa”, expressou o pároco.

Vigília e oração marcam o Sábado Santo na Matriz e Comunidades

“Eis a luz de Cristo!” No Sábado Santo a igreja Matriz e as Comunidades que formam a paróquia São Luís Gonzaga, concluíram as celebrações do Tríduo Pascal. A liturgia desta noite é bem longa, com um significado profundo, marcada por ritos específicos deste tempo, onde se tem presente à páscoa do Senhor e Sua passagem da morte para a vida. Na Matriz, o pároco, Pe. Diomar Romaniv, conduziu a celebração, que é dividida em quatro partes: liturgia da luz, da palavra de Deus, batismal e eucarística.

“Nesta noite Santa, da Vigília Pascal, vemos o clarão da Luz divina e contemplamos na história da salvação, o quanto é surpreendente o amor de Deus. O amor terno e eterno da Santíssima Trindade transborda do céu, ultrapassa os limites celestes e faz de cada coisa criada um sinal do seu amor. E esse amor surpreende ao criar cada um de nós. Por isso, nesta noite, nossa alma bendiz ao Senhor pelos sinais amorosos de Deus que encontramos na criação, desafiando-nos a cuidar e zelar dela com o mesmo amor”, descreve padre Diomar. “O amor surpreende. E nos envolve. Pelo Batismo faz-nos morrer com Jesus para ressuscitar com Ele e, assim, levar uma vida nova. Esse amor, do Ressuscitado, nos dá a graça de sermos semelhantes a ele e nos faz viver para Deus”, refletiu.

Procissão marca solenidade do Senhor Morto

A celebração de Sexta-feira Santa iniciou às 15h, com uma caminhada solitária e silenciosa, do pároco, padre Diomar, rumo ao altar da igreja Matriz. Durante a oração universal, que integra a liturgia da Paixão do Senhor, a paróquia seguiu a orientação do Papa Francisco, intercedendo a Deus pela paz no mundo.

No final da solenidade, houve procissão com a imagem do Senhor Morto pelas ruas da cidade. Uma multidão acompanhou o cortejo, zelosa e contemplativa. “A procissão de hoje nos recorda que somos peregrinos e que a vida não termina com a morte. Jesus abriu para nós as portas da eternidade e, com Ele, caminhamos rumo à glória”, disse padre Diomar.

Ceia do Senhor e gesto do Lava-Pés

A Quinta-feira Santa, 14 de abril, deu início às celebrações que formam o Tríduo Pascal. Para os católicos, a última ceia de Jesus com seus discípulos marca a instituição da Eucaristia e a data inspira a oração pelas vocações sacerdotais. Por isso, na oportunidade, houve uma homenagem aos padres que atuam na paróquia, reverenciando a eles a gratidão pelo ministério sacerdotal vivido em comunidade.

Um dos momentos mais aguardados da celebração foi o gesto de humildade que se concretiza no Lava-Pés. Em 2022, após a pandemia da Covid-19, foi novamente permitida a realização deste ato litúrgico que, inspirado pela Campanha da Fraternidade deste ano, contou com a participação dos pais, Camila Moreli Hort e Sidnei Hort com os gêmeos Martin e Zayn Hort (1 anos e dois meses); a catequista Neusa Cadore Boos e seu catequizando Pedro Arthur Gomes; a professora Juliana Costa Masera e seu aluno Pedro Henrique Pavesi; a professora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Brusque, Jéssica Fernanda Goes com a aluna Sandra Sanni e o professor universitário Fernando Luis Merizio com o acadêmico Denis Moresco. Foram eles os discípulos da celebração.

“Fazer memória não é apenas recordar, mas reviver. E essa é nossa missão como Igreja: fazer o povo reviver os mistérios centrais da nossa fé, e hoje particularmente da Ceia do Senhor e o gesto do Lava-Pés, e transformar isso em uma experiência pessoal de todos os que vem aqui rezar”, definiu padre Diomar.

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