O nadador brusquense Matheus Rheine iniciou 2020 com grande foco para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, no Japão, entre os dias 25 de agosto e 6 de setembro.
Até lá, Rheine terá uma série de competições nacionais e rotina de treinos intensos. Matheus inicia a temporada com o Circuito Brasil Loterias Caixa, com a primeira etapa realizada em Brasília no último final de semana e a próxima em Vitória, neste sábado e domino, 8 e 9 de fevereiro.
“Estou fazendo uma rotina diferenciada de treinos e horários para mudar um pouco da rotina e tentar adaptar o fuso horário e ter novos estímulos para competição”, frisou.
O índice para Tóquio, na categoria 400 metros Livre S-11 foi conquistado em 2019, em mais de uma competição. No Open Internacional Caixa, Rheine bateu no tempo de 4min49s, mantendo próximo dos seus melhores tempos em jogos paralímpicos, com as marcas de 4min40s, no Rio de Janeiro, e de 4min52s no mundial de Londres.
O desempenho de Matheus está em alto desenvolvimento, mesmo após cirurgia nos ombros no final de 2017/18, já pensando na reabilitação para o próximo mundial em Tóquio.
“Já estou bem habilitado e conquistei a confiança que precisava, tanto que em 2019 consegui três medalhas em Lima no Parapan e uma no revezamento – resultado bem expressivo e que me trouxe bastante animo”, destacou Matheus.
Mesmo assim, Rheine buscará a melhor marca no Open Internacional Loterias Caixa 2020, no mês de março – para atingir índice ao mundial e manter o nível da competição. O nadador brusquense manteve os treinamentos concentrados no Centro de Referência de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, do Comitê Paraolímpico Brasileiro.
No final do mês de fevereiro, Matheus embarca com a seleção para uma competição na Itália, onde poderá medir o nível com competidores do circuito internacional.
“Será uma boa oportunidade para sentir o nível dos atletas dos outros países”, comentou.
Para o mundial do Japão, Rheine viajará com a delegação no início de agosto para poder aclimatar ao fuso-horário. Sua passagem pela terra natal será mais restrita, aos amigos e familiares.
“Só mesmo depois de garantir o índice para Tóquio, praticamente não parei no final de ano, pois a gente sabe que todo dia conta, mas eu sinto muito o carinho da comunidade que acompanha meu trabalho, é muito gratificante e fortalece nosso trabalho”, destacou.
