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terça-feira, abril 23, 2024
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Caso do reservatório do Samae repercute em sessão da Câmara

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A polêmica do reservatório do Samae, no bairro Azambuja, foi destaque da sessão da Câmara de Vereadores. A sessão desta terça-feira, 10, teve a presença do diretor-presidente da autarquia, Dejair Machado, que respondeu questionamentos dos vereadores.

Moradores do entorno do reservatório estiveram presente na sessão e se mostraram irritados com as explicações dadas por Dejair. Gerson Antônio Khnis, que apresentou denúncia ao Ministério Público, fez críticas durante a sessão e após o fim do espaço destinado ao presidente do Samae.

Caso do reservatório do Samae repercute em sessão da Câmara
Caso do reservatório do Samae repercute em sessão da Câmara (Foto: Diplomata FM).

“Todas as perguntas do reservatório ele fugiu, o que a gente queria saber não trouxe nada de novo, induzindo ao erro’, comentou Khinis.  

Durante a sessão, Dejair e o morador Gerson trocaram farpas.

Em entrevista à imprensa, o diretor-presidente da autarquia garantiu a segurança da obra.

Dejair Machado garante segurança do resevertário do Samae na tribuna da Câmara
Dejair Machado garante segurança do resevertário do Samae na tribuna da Câmara

“Nós não íamos ser irresponsáveis de fazer uma obra que pudesse colocar em risco a população. Trouxemos informações técnicas no ramo da engenharia, não são ilações, não traríamos uma coisa que não esteja comprovada”, afirmou Dejair.

Entrevista com Dejair Machado, presidente do Samae.

A celeuma que envolve o reservatório começou nas redes sociais, por vídeos gravados pelos moradores do local, que se tornou público e chegou à imprensa. Com a notoriedade do problema, o assunto foi comentado em sessões anteriores do poder legislativo. O vereador Claudemir Duarte, o Tuta, fez o requerimento para Dejair Machado estivesse presente na sessão.

Vereador Tuta diz que é preciso considerar a preocupação da comunidade com o reservatório
Vereador Tuta diz que é preciso considerar a preocupação da comunidade com o reservatório

“Alguns reservatórios são largos e não muito altos, no entanto, aquele reservatório (da rua Azambuja), não é largo e tem altura de um prédio de três andares e o questionamento é que não foi reforçado a base para uma estrutura pesada; se estamos falando de 500 mil litros, são 500 mil quilos. Eu entendo, na minha singela opinião, que teria que ser levado em consideração”, destacou Tuta.

Entrevista com vereador Claudemir Duarte, o Tuta.

O caso do reservatório teve outros episódios, que envolve o laudo da Defesa Civil, apresentado pela autarquia como base.

Visita da Defesa Civil após a reclamação dos moradores nas redes sociais
Visita da Defesa Civil após a reclamação dos moradores nas redes sociais (Foto: Divulgação).

“O laudo da Defesa Civil recomenda que a gente comece com 40%, depois 80% e depois complete com 100% e durante esse tempo verificar se há algum tipo de erosão, de movimentação; nós vamos seguir, é um critério de segurança máxima[W1] . Enquanto não houver um embasamento que aquilo está colocando a população em risco é claro que a ciência tem que estar em primeiro lugar” disse Dejair.

Sobre o laudo, o morador Gerson Khnis disse que o documento é tendencioso.

Gerson Antônio Khnis
Morador Gerson Antônio Khnis questiona na Câmara o laudo apresentado pela Defesa Civil (Foto: Diplomata FM).

“É mentiroso, omisso e tendencioso, precisam fazer o estudo de impacto de vizinha que não foi feito; estão olhando de cima pra baixo; eles identificaram uma torre de celular como sendo o reservatório, eu tenho tudo documentado, com parecer da Agir – que não foi falado na reunião. A hora que isso cair e matar gente inocente a culpa não vai ser dele, vai ser da chuva, infelizmente é isso que vai acontecer”, disparou o morador.

Entrevista com o morador Gerson Knhis após a sessão da Câmara.

Como forma de dar continuidade no assunto, a Câmara vai criar uma comissão legislativa para acompanhar o caso.

“A preocupação da comunidade é válida e essa comissão vai analisar todas as tratativas que tiveram com os órgãos competentes para ver se procede essa preocupação”, destacou Tuta.

Entenda: No local, havia um reservatório de 30 mil litros, existente há 25 anos, que foi substituído pelo novo de 500 mil litros, em meados de outubro de 2019.

Nova base que serviu de instalação do novo reservatório de 500 mil litros.
Nova base que serviu de instalação do novo reservatório de 500 mil litros (Foto: Divulgação).

A previsão de operação do novo reservatório ficou para 2020, o que passou a gerar preocupações na comunidade próxima por conta da base estrutural.

Reservatório do Samae no bairro Azambuja.
Reservatório do Samae no bairro Azambuja (Foto: Divulgação/Pedro Paulo Angiolleti)

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