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terça-feira, outubro 8, 2024
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Acadêmicos de Medicina da UNIFEBE atuam no Sistema Único de Saúde de quatro municípios da região

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Estudantes praticam seus conhecimentos na Atenção Básica, supervisionados por professores, médicos e enfermeiros

Mais de 450 acadêmicos do curso de Medicina da UNIFEBE atuam no Sistema Único de Saúde – SUS de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Gaspar. De 1ª a 8ª fase, os estudantes praticam seus conhecimentos, orientados e supervisionados por médicos e enfermeiros selecionados pelas próprias Secretarias de Saúde de Brusque, Guabiruba e Botuverá.

Nas Unidades Básicas de Saúde, eles vivenciam o dia a dia da Atenção Básica, aprendem sobre a triagem dos pacientes, acompanham atendimentos, visitas domiciliares, procedimentos e sugerem intervenções que visam melhorar a qualidade dos serviços prestados à população. Em Brusque, os acadêmicos atuam em 12 Unidades Básicas de Saúde, como nos bairros Volta Grande, Santa Luzia, Azambuja, Limeira, São João e Planalto.

Já de 5ª a 8ª fase, os alunos experimentam algumas especialidades da profissão e aprendem sobre o ciclo clínico do ambulatório, acompanhando os atendimentos no Samu, Policlínica, Caps, Serviço de Assistência Especializada e em unidades hospitalares, como o Hospital Dom Joaquim e Imigrantes, em Brusque, e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Gaspar.

“Tanto nas UBSs quanto nos outros serviços de saúde do SUS, os estudantes somam esforços aos profissionais da área, mas não prescrevem ou tomam condutas individuais. Tudo é debatido com os professores, enfermeiros e médicos, e a palavra final sempre é do preceptor”, salienta a assessora pedagógica da área da Saúde, professora Julia Wakiuchi.

Médicos generalistas
Segundo o coordenador de Medicina da UNIFEBE, doutor Osvaldo Quirino de Souza, a proposta pedagógica do curso é a formação de médicos generalistas. “Nesse sentido, buscamos proporcionar essa experiência prática desde a primeira fase, para que eles saiam da universidade preparados e capazes de atender nos mais diversos cenários da Atenção Básica”, pontua Osvaldo.

A formação humanizada e a integração com a comunidade são dois pilares destacados pela instituição, que neste ano forma sua primeira turma do curso. “Estar na comunidade, interagir com a população, conhecer a realidade local e, sobretudo, contribuir com a sociedade são os alicerces desse curso que tem transformado em muitos aspectos a nossa região”, complementa a reitora da UNIFEBE, professora Rosemari Glatz.

Resultado na Comunidade
“Para nós, do município de Guabiruba, a integração dos alunos com as unidades de saúde e com a comunidade tem sido muito positiva. A comunidade tem aceitado positivamente. Um exemplo disso é a ação que foi desenvolvida na unidade da Guabiruba Sul, os alunos identificaram que havia uma grande demanda de problemas de coluna, então eles elaboraram uma cartilha junto com a preceptora médica, que está sendo aplicada com os pacientes e vem tendo um resultado bem positivo”. – Amanda Kormann, secretária de saúde de Guabiruba.

“A parceria da UNIFEBE com a Secretaria Municipal de Saúde ela é essencial para o município de Brusque, quando entendemos a formação de excelência que os acadêmicos recebem e que isso ultrapassa os muros da universidade, beneficiando também a população. Além da comunidade, os próprios profissionais da área da saúde, que convivem com esses acadêmicos, somando em número de atendimentos, em contribuição social e ampliação de acesso à saúde”. – Thayse Rosa, secretária de Saúde de Brusque.

“Estar com os acadêmicos de Medicina na nossa rede de saúde abriu uma rede de diálogo entre a construção do conhecimento dos alunos e a prática social dos nossos profissionais, instrumentalizando os acadêmicos e profissionais na condução e intervenção prática, levando em consideração o dia a dia de uma comunidade. Essa rede de diálogo trouxe olhares diferentes para o mesmo objetivo: melhorar a qualidade de vida da população” – Márcia Adriana Cansian, secretária de Saúde de Botuverá.

“Vejo a presença dos acadêmicos no Hospital de Gaspar como um fator muito positivo, pois estimula o hospital e toda a equipe a se esforçarem coletivamente para oferecer uma estrutura e um atendimento de qualidade, além de atualizar e qualificar a equipe, especialmente, os preceptores, que proporcionam aos estudantes experiências significativas e mais conhecimento na prática. Essa relação beneficia diretamente a comunidade, que recebe um atendimento mais técnico, seguro e satisfatório” – Aline Cristiane Deichmann da Cruz, diretora Administrativa do Hospital de Gaspar.

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