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terça-feira, novembro 5, 2024
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Coral Cristo Rei preserva a arte dos cantos sacros e músicas populares

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Grupo brusquense foi fundado em agosto de 1990

Liderado por Antônio Visconti, o Coral Cristo Rei foi fundado em 29 de agosto de 1990. O grupo tem como objetivo difundir a beleza dos cantos sacros e a riqueza das músicas populares em Brusque. Atualmente, é composto por 19 integrantes, sob a direção do maestro e professor Jocelir Alflen, e se apresenta todo 3º domingo do mês na igreja Cristo Rei, no bairro São Luiz.

Ao longo de seus 34 anos de história, o grupo já levou a beleza da música a muitas pessoas e, anualmente, participa do Encontro de Corais da Liga Cultural do Vale do Itajaí. A presidente do coral, Suzana Eccel, conta que o grupo se tornou uma família e se dedica em preservar a cultura tão rica das músicas sacras.

“É lindo ver a união e dedicação de todo o grupo. Cantamos com muito amor as músicas sacras e também populares. A cada apresentação é um sentimento inexplicável e que nos motiva a continuar e manter viva essa cultura tão linda e rara nos dias atuais”, afirmou Suzana.

Ela ressalta o sentimento de coordenar o grupo. “É um desafio, mas ao mesmo tempo se torna leve, pois conto com o auxílio de todos os coralistas. Hoje não vemos muitos corais, e todos nós temos muito orgulho e amor pelo nosso trabalho, creio que esse é um dos fatores que nos torna mais que coralistas, somos uma família, sempre solícita para ajudar no que for necessário para perseverar e continuar com as atividades do nosso coral”, pontuou.

Recentemente o grupo foi contemplado com recursos da Fundação Cultural de Brusque, através da Lei Paulo Gustavo de Incentivo à Cultura. Segundo a coordenadora, o valor recebido vem para contribuir com despesas e também fomentar na divulgação do projeto.

“Esta foi a primeira vez que participamos do edital da Lei Paulo Gustavo e tem sido muito positivo, todos os integrantes aprovaram. Entre as ações que o recurso será destinado está o pagamento do nosso maestro e também a divulgação do nosso coral. Isso trouxe mais entusiasmo para seguirmos com o nosso projeto”, frisou.

Segunda Família

Participando do coral desde o início, a coralista Gleusa Pereira, compartilha que participar do grupo é maravilhoso. Ela é grata pelos amigos que fez durante esse tempo.

“Participo do coral há mais de 30 anos e é um sentimento extraordinário. Aqui fiz amizades lindas, com pessoas da comunidade, de outras cidades e também de outros corais nos encontros que participamos. Entre os membros do grupo, nos reunimos em ocasiões além dos ensaios para momentos de lazer. É uma união tão forte que costumo chamar de ‘família coralista’”, contou Gleusa.

Ela lembra momentos emocionantes que viveu ao lado dos amigos nessas mais de três décadas de atuação no coral. “Já tivemos a perda de coralistas, a chegada de novos membros. Mas um gesto que me marcou muito foi quando, durante a pandemia, perdi meu esposo. E a família coralista veio me “buscar” para retornar ao coral, foi um momento de muito carinho e aconchego”, pontuou.

Valorizando a tradição

À frente da regência do coral desde setembro de 2016, o maestro e professor, Jocelir Alflen, comenta que a função vai além de coordenar o grupo. “Procuro manter o coral e sua história em plena atividade. Penso que a atribuição do maestro vai além dos ensaios e apresentações. É preciso preservar a história e sua tradição, sempre valorizando a atividade musical e tornando o cotidiano de estudo algo prazeroso”, afirmou.

Alflen ressalta a importância dos cantos sacros e sua função de complementar a liturgia da celebração da missa e auxiliar os fiéis na conexão com a Palavra de Deus.

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