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terça-feira, abril 29, 2025
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Reunião na câmara de vereadores busca fortalecer o serviço de Família Acolhedora de Brusque

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Com o objetivo de fortalecer o Serviço de Família Acolhedora de Brusque, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social promoveu uma reunião na Câmara de Vereadores nesta terça-feira,8 de abril. O encontro reuniu representantes da secretaria e do serviço, além de vereadores, a promotora de Justiça da Infância e da Juventude, Fernanda Vailati, e o juiz Maycon Rangel Favareto, titular da Vara da Família, Órfãos, Sucessões e Infância e Juventude da Comarca de Brusque.

O Serviço de Família Acolhedora atua em Brusque há 12 anos, oferecendo proteção e bem-estar a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa proporciona um lar temporário para que esses jovens se sintam amparados enquanto aguardam a definição de sua situação familiar, seja o retorno ao lar de origem ou o encaminhamento para adoção.

A coordenadora do serviço em Brusque, a psicóloga Ionara Marques, informou que atualmente quatro crianças estão acolhidas por famílias e três encontram-se em abrigos. “Como não temos famílias aptas em número suficiente, elas acabam indo para um abrigo institucional”, lamentou.

A promotora Fernanda Vailati explicou que a Promotoria da Infância e da Juventude é responsável por ingressar com os pedidos de acolhimento de crianças em situação de risco, geralmente decorrente de problemas com os pais ou responsáveis. “Quando a criança é retirada dessa situação por ordem judicial, ela pode ser encaminhada para uma instituição de acolhimento ou para uma família acolhedora. Ambas são situações provisórias até que se decida o seu futuro definitivo.”

Fernanda ressaltou que a família acolhedora não possui vínculo de parentesco com a criança acolhida. “Não é tio, não é avó. São pessoas que não têm vínculo com a criança e que se dispõem a acolhê-la enquanto se decide no processo qual será o futuro dessa criança.”

O juiz Maycon Rangel Favareto enfatizou a importância da colaboração dos vereadores para aprimorar e divulgar o programa no município. Ele também destacou que a prioridade da justiça é encaminhar a criança para uma família acolhedora, e não para um abrigo. “É o que nós sempre buscamos em um primeiro momento, justamente para propiciar a essa criança, a esse adolescente que foi acolhido, está sendo acolhido, um convívio o mais próximo possível de uma família, de uma casa.”

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