Por volta das 13h10 (horário de Brasília) desta quinta-feira, 8 de maio, a tradicional fumaça branca emanou da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, após quatro rodadas de votação no conclave. O sinal indica que os cardeais reunidos alcançaram um consenso sobre o novo líder da Igreja Católica. O nome do cardeal eleito, bem como o nome adotado para o pontificado, será revelado aos fiéis na Praça de São Pedro.
A decisão ocorreu após três emissões de fumaça preta, sinalizando que as tentativas anteriores não haviam sido bem-sucedidas. O processo de escolha deste Papa seguiu um padrão similar aos papados de Bento XVI e Francisco, que também levaram dois dias para serem definidos.
Para ser eleito, o novo pontífice necessitava do apoio de 89 dos 133 cardeais com menos de 80 anos e direito a voto. O cardeal protodiácono, atualmente o francês Dominique Mamberti, é o responsável por anunciar publicamente o nome do novo Papa.
Caso um cardeal fosse eleito, ele realizaria o anúncio da varanda da Basílica de São Pedro, com o seguinte texto:
“Annuntio vobis gaudium magnum. Habemus Papam: Eminentissimum ac reverendissimum Dominum, Dominum [primeiros nomes], Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinali [sobrenome]. Qui sibi nomen imposuit [nome adotado como papa]!”
Após o anúncio, o camerlengo, responsável pela condução do conclave, pergunta ao cardeal eleito se ele aceita a eleição para Sumo Pontífice. Com a resposta afirmativa, os 132 cardeais presentes na Capela Sistina parabenizam o novo Papa.
O eleito é então conduzido à Sala das Lágrimas, onde escolhe as vestes brancas, com opções de tamanhos pequeno, médio e grande. Este é um momento de reflexão antes de sua primeira aparição pública. Após essa pausa, o novo pontífice surge na sacada central da Basílica de São Pedro para cumprimentar os fiéis, oferecendo uma bênção e, tradicionalmente, uma primeira declaração ao mundo.
