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sábado, junho 7, 2025
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Cesta básica em Brusque tem queda de 1,36% em maio

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Em maio de 2025, a cesta básica da cidade de Brusque custou R$ 682,01, tendo registrado uma diminuição de 1,36% em relação ao mês anterior. A diminuição em maio ocorreu em 15 das 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

Entre abril e maio de 2025, as elevações ocorreram em Florianópolis (0,09%) e Belém (0,02%). As maiores reduções ocorreram em: Recife (-2,56%), Belo Horizonte (-2,50%) e Fortaleza (-2,42%).

A comparação dos valores da cesta, entre maio de 2024 e maio de 2025, mostrou que quase todas as capitais tiveram alta de preço, com variações entre 0,77%, em Natal, e 8,43%, em Vitória. Em Brusque houve aumento de 1,87% na comparação entre maio de 2024 e maio de 2025.

Em maio de 2025, o trabalhador de Brusque, remunerado pelo salário-mínimo de R$ 1.518,00, se considerarmos o salário-mínimo líquido (R$ 1.404,15), após o desconto de 7,5% da Previdência Social, precisou comprometer 48,57% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês.

Entre os itens da cesta, os produtos que registraram aumento de preço foram: batata (15,94%), café (5,20%), banana (3,52%), açúcar (3,02%), óleo (1,75%) e carne (0,20%). Os itens que registraram queda de preço foram: tomate (-14,87%), feijão (-10,72%), arroz (-2,94%), pão (-2,18%), leite (-1,50%), manteiga (-0,88%) e farinha de trigo (-0,50%).

Com base na cesta mais cara, que, em maio, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em maio de 2025, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.528,56 ou 4,96 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518,00. Em abril, o valor necessário era de R$ 7.638,62 e correspondeu a 5,03 vezes o piso mínimo. Em maio de 2024, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.946,37 ou 4,92 vezes o valor vigente na época, que era de R$ 1.412,00.

TABELA 1

Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos

Custo e variação da cesta básica em 17 capitais e município de Brusque

Maio de 2025 CapitalValor da cestaVariação mensal (%)Porcentagem do Salário Mínimo líquidoTempo de trabalhoVariação no ano (%)Variação anual (%)
São Paulo896,15-1,4463,82129h53m6,528,38
Florianópolis858,930,0961,17124h29m6,117,23
Rio de Janeiro847,99-0,2060,39122h54m8,746,44
Porto Alegre819,05-1,8258,33118h42m4,512,20
Curitiba791,39-0,2956,36114h41m6,676,73
Campo Grande789,42-1,9556,22114h25m2,485,47
Vitória784,96-1,1255,90113h46m5,028,43
Brasília774,33-0,1955,15112h13m4,195,01
Goiânia758,67-1,1454,03109h57m3,577,69
Belo Horizonte733,76-2,5052,26106h20m5,615,82
Fortaleza728,49-2,4251,88105h35m8,122,62
Belém726,380,0251,73105h16m9,095,12
Brusque682,01-1,3648,5798h51m3,641,87
Natal645,00-1,8345,9493h29m4,480,77
João Pessoa636,73-0,7545,3592h17m4,912,59
Recife636,00-2,5645,2992h10m8,102,83
Salvador628,97-0,5044,7991h10m7,720,95
Aracaju579,54-0,0741,2783h59m4,600,00

Cesta x salário-mínimo (Brusque)

O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica em Brusque passou de 100 horas e 12 minutos em abril de 2025 para 98 horas e 51 minutos em maio de 2025.

Comportamento dos preços dos produtos da cesta

O preço da batata aumentou nas 10 cidades do Centro-Sul onde é coletada, entre abril e maio de 2025. As elevações ficaram entre 4,90% (em Belo Horizonte) e 22,35% (em Florianópolis). No acumulado de 12 meses, o preço da batata reduziu em todas as 10 cidades. As quedas variaram entre -43,57% (em Campo Grande) e -26,38% (em São Paulo). A menor oferta pelo fim da safas das águas no sul do país explicou a alta de preços no varejo.

Entre abril e maio de 2025, o preço da carne bovina de primeira aumentou em 14 das 17 cidades pesquisadas, com destaque para as altas em Curitiba (3,91%) e Florianópolis (2,68%). Houve redução de preços em três cidades: São Paulo (-0,82%), Fortaleza (-0,65%) e Porto Alegre (-0,04%). No acumulado de 12 meses, o preço da carne aumentou em todas as cidades e as elevações ficaram entre 7,43%, em Aracaju, e 28,86%, em Brasília. A demanda externa por carne, acima da produção interna crescente, elevou o preço no varejo.

preço do quilo do café em pó aumentou em 16 cidades, entre abril e maio de 2025, com destaque para as variações de Aracaju (10,70%), São Paulo (8,49%) e João Pessoa (7,98%). Apenas em Goiânia (-1,71%) houve redução do preço. No acumulado de 12 meses, o preço do café aumentou em todas as 17 cidades. As elevações ficaram entre 75,50% (em São Paulo) e 127,89% (em Vitória). A expectativa dos resultados da colheita e a menor oferta mundial de café elevaram os preços no varejo.

O preço do quilo do pão francês aumentou em 11 cidades, com destaque para Campo Grande (2,65%); e, diminuiu em outras seis capitais, sendo que a redução mais importante ocorreu em Brasília (-1,45%). No acumulado de 12 meses, apenas Aracaju (-3,26%) apresentou taxa negativa. Nas demais capitais, houve aumento do valor médio, com destaque para Belém (8,84%), Florianópolis (8,38%) e Belo Horizonte (8,06%). A alta do pão esteve atrelada ao período de entressafra do trigo, ainda em abril.

O preço do arroz agulhinha caiu em todas as capitais, entre abril e maio de 2025. As quedas variaram entre -12,91%, em Vitória, e -1,80%, em Belo Horizonte. No acumulado de 12 meses, houve diminuição do preço médio em todas as cidades, com variações entre -29,17%, em Vitória, e -3,57%, em São Paulo. A maior oferta do grão e a demanda menor levaram à queda do preço no varejo.

O preço do tomate foi menor em todas as 17 capitais, na comparação de abril e maio de 2025. As quedas variaram entre -20,85%, em Belo Horizonte, e -1,64%, em Aracaju. No acumulado de 12 meses, apenas Vitória (11,41%) apresentou taxa positiva.

Nas demais capitais, houve diminuição do valor médio, com destaque para João Pessoa (-32,22%), Natal (-27,87%) e Recife (-25,33%). A maior oferta, devido à safra de inverno, reduziu o preço no varejo.

O preço médio do óleo de soja caiu em 13 das 17 cidades pesquisadas entre abril e maio de 2025, com as reduções mais expressivas em Belém (-7,80%) e Goiânia (-4,87%). Houve aumento de preço em três 3 cidades: Belo Horizonte (1,11%), Recife (0,53%) e Rio de Janeiro (0,13%). Em Campo Grande, o preço não variou. Entre maio de 2024 e maio de 2025, o preço do óleo aumentou em todas as 17 cidades, com percentuais entre 21,72%, em Brasília, e 34,92%, em Florianópolis. A maior oferta de soja, ainda que haja demanda intensa pelo óleo bruto, reduziu o preço no varejo.

TABELA 2

Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos

Custo e variação da cesta básica em BRUSQUE –maio de 2025 ProdutoQuantidadesPreço Médio (R$)Gasto Mensal (R$)Variação Mensal (%)% do salário mínimo líquidoPeso no gasto totalTempo de trabalho necessário¹
CARNE6 Kg44,84269,040,2019,1639,4538 h 59 min
LEITE7,5 L4,6134,58-1,502,465,075 h 1 min
FEIJÃO4,5 Kg5,3323,99-10,721,713,523 h 29 min
ARROZ3,0 Kg5,6116,83-2,941,202,472 h 26 min
F.TRIGO1,5 Kg46-0,500,430,880 h 52 min
BATATA6,0 Kg5,8935,3415,942,525,185 h 7 min
TOMATE9,0 Kg7,6769,03-14,874,9210,1210 h 0 min
PÃO6,0 Kg14,8188,86-2,186,3313,0312 h 53 min
CAFÉ0,6 Kg61,9537,175,202,655,455 h 23 min
BANANA7,5 Dz4,7135,333,522,525,185 h 7 min
AÇÚCAR3,0 Kg4,4413,323,020,951,951 h 56 min
ÓLEO1080 ml6,968,351,750,591,221 h 13 min
MANTEIGA0,75 Kg58,8944,17-0,883,156,486 h 24 min
TOTAL682,01-1,3648,5798 h 51 min
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