A médica pneumologista, Daniela Salvador Alves, falou ao Jornal da Diplomata na manhã desta quarta-feira, 20. Em destaque o tema “Rastreamento de Câncer Pulmonar”.
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O rastreamento do câncer de pulmão, realizado através da tomografia computadorizada de baixa dose (TCBD), é uma ferramenta crucial para a detecção precoce da doença, quando as chances de cura são maiores. Indivíduos de alto risco, como fumantes e ex-fumantes, devem ser avaliados para a necessidade de rastreamento, que geralmente envolve exames anuais com TCBD.
O que é o rastreamento do câncer de pulmão?
O rastreamento é um processo que visa encontrar sinais de câncer em pessoas que não apresentam sintomas, buscando diagnosticá-lo em estágios iniciais. No caso do câncer de pulmão, a TCBD é o método mais utilizado, pois permite identificar tumores pequenos e ainda curáveis.
Quem deve fazer o rastreamento?
Indivíduos com maior risco de desenvolver câncer de pulmão são os principais candidatos ao rastreamento.
Fumantes e ex-fumantes:
Pessoas que fumam ou pararam de fumar recentemente (geralmente nos últimos 15 anos) e que possuem uma carga tabágica significativa (por exemplo, mais de 20 anos-maço).
Idade:
A idade é um fator de risco, com pessoas entre 50 e 80 anos sendo mais suscetíveis.
Exposição a substâncias:
Indivíduos expostos a gases perigosos ou poluentes também podem se beneficiar do rastreamento.
Como funciona a TCBD?
A TCBD utiliza uma baixa dose de radiação para obter imagens detalhadas dos pulmões. O exame é rápido, não invasivo e não requer preparação prévia. Se um nódulo suspeito for identificado, exames adicionais podem ser necessários para confirmar o diagnóstico e determinar o melhor tratamento.