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sexta-feira, dezembro 6, 2024
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Brusque contabiliza 1.102 focos de Dengue em 2021

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A Diretoria de Vigilância em Saúde de Brusque, por meio do Programa de Combate a Endemias, atualiza nesta terça-feira (04), os números da dengue e dos focos do mosquito Aedes aegypti na cidade.

O mais recente levantamento, que faz a atualização quinzenal das informações, demonstra que, de janeiro até agora, o município soma 1.102 focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

No levantamento anterior, divulgado em 20 de abril, os focos eram 974. Os números preocupam, especialmente, se comparados com os dados de 2020. Ao longo de todo o ano passado, Brusque totalizou 1.377 focos positivos do mosquito.

O bairro com maior número de focos é Águas Claras, com 101 notificações;seguido por Souza Cruz, com 78; Azambuja, com 74; Primeiro de Maio, com 73; e Jardim Maluche, que tem 72 focos identificados ao longo de 2021.

Casos

Quanto aos casos identificados de dengue neste ano, até o momento, eles somam oito, o dobro em relação ao último levantamento. Quatro casos são da comunidade de Azambuja, e os demais, identificados em Santa Luzia, Limoeiro, Primeiro de Maio e Souza Cruz. Todos os casos são autóctones, ou seja, as pessoas adquiriram a doença no próprio município. Há, ainda, dez casos em investigação. E outros 30 exames tiveram resultado negativo.

Drone

Além do trabalho feito pelos Agentes Comunitários de Endemias, a Secretaria de Saúde também faz a vistoria aérea dos imóveis e terrenos do município, no intuito de ampliar a cobertura de atenção e verificar locais onde os agentes não conseguem ter acesso por terra para a verificação. Nesta semana, entre os dias 04 e 06 de maio, o drone está em sobrevoo na região do bairro Primeiro de Maio, uma das áreas consideradas prioritárias para a vistoria pela equipe técnica face à quantidade de focos identificada.

“Precisamos que todo morador faça a sua parte e cuide de sua casa, terreno, imóvel, eliminando qualquer objeto ou material que permita o acúmulo de água, e que assim, possa servir de criadouro para o Aedes aegypti. Só com a união de esforços do poder público com toda a comunidade é que venceremos esta batalha contra a dengue”, finaliza a diretora de Vigilância em Saúde, Ariane Fischer.

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