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domingo, abril 28, 2024
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Cesta básica em Brusque comprometeu mais da metade do salário-mínimo líquido nacional no mês de maio

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Em maio de 2023, a cesta básica da cidade de Brusque apresentou o 13° maior preço entre as 18 cidades onde a pesquisa é realizada, custando R$ 622,57, com variação de 0,13% em relação a abril. A pesquisa no município, é uma realização do Fórum das Entidades Sindicais de Trabalhadores de Brusque e Região (Fórum Sindical), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem de Brusque (Sintrafite).

Além de Brusque, o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em 17 capitais. Entre abril e maio de 2023, as quedas mais importantes ocorreram em Brasília (-1,90%) e Campo Grande (-1,85%). As altas foram observadas em Salvador (1,42%), Curitiba (1,41%) e Belém (1,37%).

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 791,82), seguida de Porto Alegre (R$ 781,56), Florianópolis (R$ 765,13) e do Rio de Janeiro (R$ 749,76). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 553,76), João Pessoa (R$ 580,95) e Recife (R$ 587,13).
“Em maio de 2023, o trabalhador de Brusque, remunerado pelo salário-mínimo de R$ 1.320,00, se considerarmos o salário-mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, precisou comprometer 50,99% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês”, explica o supervisor técnico do DIEESE, José Álvaro de Lima Cardoso.

Entre os itens da cesta, aqueles que aumentaram de preço no mês foram tomate (9,28%), açúcar (3,86%), pão (1,56%), arroz (0,79%) e café (0,44%). Já os itens que diminuíram de preço foram o óleo (-10,82%), a batata (-5,69%), o feijão (-3,75%), o leite (-2,70%), a banana (-2,70%), a farinha de trigo (-1,07%), a carne (-0,48%) e a manteiga (-0,32%).

Com base na cesta mais cara, que, em maio, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário-mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em maio de 2023, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.652,09 ou 5,04 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.320,00. Em abril, o valor necessário era de R$ 6.676,11 e correspondeu a 5,13 vezes o piso mínimo, que era de R$ 1.302,00.

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