Especialista da ViV Saúde fala sobre dados mostram a importância do cuidado para esportistas
A discussão sobre o desempenho de atletas de alto rendimento ganhou um novo fator, a saúde mental. Após a desistência de uma ginasta norte-americana dos Jogos Olímpicos de Tóquio, realizados em 2021, o assunto recebeu ainda mais atenção.
Pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com atletas no esporte brasileiro de alto rendimento mostrou que 3% dos participantes apresentaram sintomas de depressão grave e cerca de 30% relataram sintomas leves ou moderados, enquanto taxas graves de ansiedade foram diagnosticadas em 5% dos entrevistados.
Segundo Matheus Steglich, médico psiquiatra e Diretor Assistencial do Instituto São José do Grupo ViV Saúde Mental e Emocional, a saúde mental deve fazer parte da preparação do competidor. “Com o entendimento sobre suas emoções, ele é capaz de utilizar as ferramentas corretas para administrar situações de estresse e instabilidade”, explica.
O médico destaca que essa preocupação já pode ser observada nos jogos olímpicos de Paris, realizados este ano. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB), por exemplo, designou uma equipe de psiquiatras e psicólogos para acompanharem os atletas durante a competição.
Ainda há um longo caminho de conscientização e quebra de estigma, pois a saúde mental ainda é um tabu. Mas a mensagem, hoje, é clara: tão importante quanto as competências físicas e técnicas, o psicológico pode ser ponto determinante para o sucesso dos esportistas em competições de alto nível.
A ViV Saúde Mental e Emocional é o maior grupo de saúde mental do Brasil, que oferece tratamento da baixa à alta complexidade e, cuidados personalizados com o propósito de melhorar a qualidade de vida de seus pacientes. Presente em cinco estados do país (Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo.
