Nesta quarta-feira, 16, o Plenário da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) aprovou mais 12 dos 58 projetos de lei que integravam o pacote enviado pelo governo estadual neste mês. Na sessão de terça (15), outros 23 projetos foram aprovados. As matérias agora seguem para sanção do governador Jorginho Mello (PL).
Entre os 12 projetos aprovados nesta quarta, está o reajuste do salário dos professores da rede estadual.

O aumento será dividido em duas parcelas: 6,5% em julho e 4,5% em dezembro. Também foi criado um benefício de até R$ 3 mil para docentes que atingirem metas de qualificação, dedicação e resultados no desempenho dos estudantes. Esse valor deve ser pago ao final do ano.
O reajuste no salário dos professores deve impactar cerca de 90 mil servidores da educação estadual, entre ativos e inativos. De acordo com o Estado, o reajuste supera a inflação do período e se soma aos 6,5% concedidos em novembro de 2024.
Apesar do reajuste aprovado, o aumento à classe poderia ter sido ainda maior, se fossem aprovadas emendas da deputada Luciane Carminatti (PT), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Alesc. Carminatti propôs um reajuste de 23%, o que foi rejeitado pelos deputados.
A deputada Luciane Carminatti (PT) apresentou emendas ao projeto de lei do magistério, como o pedido de reajuste de 23% em vez de 11%, o que foi rejeitado pelos colegas parlamentares. O clima no plenário esquentou, conforme noticiado pela colunista Maga Stopassoli.
“Eu queria perguntar para algum deputado aqui se aceitaria ter uma graduação, uma especialização, ficar 25 anos na sala de aula para se aposentar com o mesmo salário?”, questionou Carminatti, durante sua fala.
O deputado Ivan Naatz (PL) respondeu à colega: ‘Aprovar as emendas da deputada Carminatti seria quebrar o Estado. Por isso, elas foram rejeitadas’, disparou.
