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Reitora da UNIFEBE integra comitiva catarinense em missão internacional para conhecer ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação

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A reitora do Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE), professora Rosemari Glatz, é uma das representantes das Instituições de Ensino Superior de Santa Catarina a integrar a comitiva catarinense, que embarcou no último dia 10 de novembro, com destino a uma missão internacional.

Liderada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), em cooperação com a Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais do Estado de Santa Catarina (SAI) e a Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), a comitiva passará, até o dia 25 de novembro, por algumas das principais instituições universitárias, de tecnologia e inovação do Japão e de Singapura.

A missão, conforme o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, tem foco na difusão e o desenvolvimento do ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) de Santa Catarina para o desenvolvimento de ações na área. “Iniciativas como esta, em especial, após um período de natural afastamento por causa da pandemia, fazem parte do papel da Fapesc. Poderemos, junto das lideranças das Instituições de Ensino, conferir de perto os resultados e impactos das ações geradas no Japão e Singapura que tornaram esses países referências mundiais em inovação, ensino, pesquisa e tecnologia”, destaca.

Além de conhecer de perto os processos, as dinâmicas e os resultados obtidos nas iniciativas de cada uma das instituições que fazem parte do roteiro da missão, conforme o assessor de relações institucionais e governamentais da Acafe e coordenador da Plataforma ON, Adriano Rodrigues, será possível iniciar relações institucionais importantes. “As visitas e a apresentação daquilo que já é realizado em Santa Catarina, certamente serão formas de abrir as portas dessas instituições internacionais para possíveis parcerias para intercâmbio, pesquisas em conjunto, eventos com participações internacionais, entre tantas outras oportunidades que o networking nos dá”, acrescenta.

Japão

A primeira etapa da missão encerrou nesta segunda-feira (21), após uma intensa agenda de visitas em uma verdadeira imersão na cultura japonesa.

Na semana de atividades no Japão, a comitiva visitou a Universidade Tecnológica de Tóquio, a Embaixada do Brasil na cidade, o Instituto Tecnológico da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), o Ministério da Educação, da Cultura, dos Esportes, da Ciência e da Tecnologia do Japão, a Universidade de Chukyo e a Universidade de Quioto, instituições com as quais foi possível iniciar conversas de parcerias em pesquisa e intercâmbio de alunos desde o nível de graduação até possibilidades de pós-doutorado.

Estruturas de incentivo a startups que colocam o Japão entre os países que mais têm investido na área; inovações em armazenamento de acervos de biblioteca; estruturas de treinamento para excelência acadêmica aliada à excelência no esporte; cases de pesquisa e áreas nas quais é possível estreitar relações e promover colaborações entre pesquisadores.

Os resultados da missão, para o presidente da Fapesc, Fábio Holthausen, já se mostram extremamente promissores. “Essa é a etapa inicial de um processo de criação de relações dentro do ecossistema de pesquisa e inovação que irá gerar resultados com início das cooperações com impacto a longo prazo para a pesquisa e inovação em Santa Catarina. Será um novo momento”, aponta.

Na última das agendas no Japão, na sexta-feira, 18, na Universidade de Quioto, a segunda maior do país, o grupo foi recebido pelo doutorando Matheus Mello. Natural de Florianópolis e egresso do curso de Física da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o jovem está há um ano no Japão por meio de uma bolsa após ter, de 2015 a 2016, cursado um ano de Física na Universidade de Nagoya com subsídio de uma bolsa do Governo Federal.

Destaque de iniciação científica desde o início da graduação, Matheus foi bolsista de mestrado por meio da Fapesc e diz que a educação mudou sua história de vida, garantindo estar disposto a apoiar e receber estudantes brasileiros interessados em seguir carreira na pesquisa. “Vai ser um prazer poder, de alguma forma, ser ponte entre pesquisadores e grupos de pesquisa brasileiros com a Universidade de Quioto. O Japão tem uma qualidade de vida muito significativa e muitas portas abertas para a ciência, possibilitando que eu me dedique a ela com as condições necessárias para isso. O que eu puder fazer para isso, trocando ideias, incentivando e orientando, farei, pois sei que a educação transforma de verdade”, salientou, contando também parte de sua trajetória de vida, os caminhos percorridos até chegar ao sonhado doutorado no país.

No final de semana, o grupo se deslocou para a segunda etapa da missão internacional. Nessa segunda-feira, 21, a agenda em Singapura iniciou com a visita à Universidade Tecnológica Nanyang, seguida de visita à startup 2DMsolutions.

“Vivenciar e visualizar de perto o ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação desses países nos faz perceber que estamos no caminho certo, mas que podemos ir muito além. O estudo, a pesquisa e a extensão são meios de transformamos nosso estado, por meio do conhecimento produzido na universidade, e isso tem se confirmado ainda mais durante a nossa missão. Queremos voltar para o Brasil cheios de ideias, parcerias e novas perspectivas para o futuro”, enfatiza a reitora da UNIFEBE, professora Rosemari Glatz.

Além da UNIFEBE, integram a comitiva representantes da Católica SC, Furb, Ifsc, Satc, Senai, Udesc, UFFS, UFSC, UNC, Unesc, Unibave, Unidavi, Uniplac, Univali, Univille, Unochapecó e Unoesc.

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