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quinta-feira, maio 2, 2024
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Complexo júri popular se estende até a manhã de sábado, 28, na Vara Criminal de Brusque

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Acusados por morte de detento no Presidio Regional foram submetidos a júri popular nesta sexta-feira, 27, e todos receberam condenações

Após várias horas de trabalho, que percorreu o dia e noite de sexta-feira, 27, o Tribunal do Júri da comarca de Brusque decidiu a sentença de cinco homens acusados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, organização criminosa, coação no curso do processo e fraude processual no inicio da manhã deste sábado, 28. O Tribunal encerrou os trabalho às 6h, e a sentença só será divulgada na íntegra segunda-feira, 30. Mas, conforme apurado pela reportagem, todos os réus foram condenados.

Eles foram apontados nos autos como supostos responsáveis pela morte de um detento do Presídio Regional, em 2019. Este júri popular é considerado bastante complexo e um dos mais longos deste ano.

A ação

Trata-se de ação penal pública promovida pelo Ministério Público em face de Ademir da Rosa, Edson Galvão Reis, Vitor Fernando Zimermann, Waldir de Oliveira e Tierre Santos de Sousa, para apurar a prática do crime de homicídio na forma consumada, qualificado por motivo fútil, asfixia e emprego de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima Alex Bruno Pereira.  

O caso

Segundo a denúncia, em síntese, no dia 9 de agosto de 2019, durante a madrugada, no interior da Unidade Prisional Avançada de Brusque, após descobrir que Alex Bruno Pereira havia tentado delatar um plano de fuga, o denunciado Ademir supostamente teria o obrigado a escrever uma carta para sua mãe dizendo que iria se suicidar porque estava depressivo e também devido a estar sendo oprimido pelos agentes penitenciários, além de outra carta direcionada ao alto escalão de uma facção criminosa, confessando os atos de “caguetagem”.

Em tese, os acusados Waldir, Ademir, Edson e Vitor se apossaram dos remédios dos detentos, inclusive de celas vizinhas e então o acusado Edson teria diluído em água os medicamentos, e, juntamente com os colegas, obrigou a vítima a beber a mistura. Depois que a vítima dormiu, os acusados Waldir, Vitor e Ademir a retiraram de sua cama, que ficava no alto e a carregaram para a área do banheiro, local onde pretendiam pendurar o corpo para que a ação parecesse um suicídio.

Os detentos teriam conseguido uma “corda artesanal” feita com lençol para usar e pendurar o corpo de Alex.

Sentença

A sentença ainda não foi divulgada em sua íntegra pela Vara Criminal.

Notícia em atualização.

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