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segunda-feira, maio 12, 2025
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 Cesta básica em Brusque tem aumento de 3,36% em abril

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O preço da cesta básica em Brusque registrou um aumento de 3,36% em abril de 2025, atingindo o valor de R$ 691,41. O levantamento do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) aponta que a alta no município acompanha a tendência observada em 15 das 17 capitais brasileiras pesquisadas.

Entre março e abril de 2025, as maiores elevações no custo da cesta básica foram verificadas em Porto Alegre (5,38%), Recife (4,08%), Vitória (4,05%) e São Paulo (3,24%). Em contrapartida, Salvador (-0,23%) e Brasília (-0,87%) apresentaram reduções.

Na comparação anual (abril de 2024 a abril de 2025), a maioria das capitais também registrou alta nos preços, com variações entre 3,92% (Natal) e 10,50% (São Paulo). As exceções foram Salvador (-1,25%) e Aracaju (-0,37%). Em Brusque, o aumento acumulado em 12 meses foi de 7,30%.

Impacto no Salário Mínimo Local:

Com o salário mínimo fixado em R$ 1.518,00 e o líquido em R$ 1.404,15 (após o desconto de 7,5% da Previdência), o trabalhador de Brusque comprometeu 47,64% de sua remuneração para adquirir os itens básicos da cesta em abril.

Variação de Preços dos Produtos:

Aumento: Batata (61,27%), tomate (22,25%), café (4,54%), pão (1,47%), farinha de trigo (1,26%), leite (1,08%) e manteiga (0,76%).

Queda: Açúcar (-0,23%), carne (-1,08%), óleo de soja (-3,53%), feijão (-3,86%), arroz (-5,56%) e banana (-5,80%).

Considerando a cesta básica mais cara (São Paulo) e a determinação constitucional, o DIEESE estima que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.638,62 em abril de 2025, o que equivale a 5,03 vezes o salário mínimo vigente. Em março, essa estimativa era de R$ 7.398,94 (4,87 vezes o mínimo), e em abril de 2024, R$ 6.912,69 (4,90 vezes o mínimo da época).

Análise do Comportamento dos Preços:

Café: Alta generalizada nas cidades pesquisadas, tanto mensal quanto anual, influenciada pela menor oferta global e incertezas climáticas na próxima safra brasileira.

Batata: Aumento nos preços entre março e abril na região Centro-Sul, devido à desaceleração da colheita e menor oferta de boa qualidade. Em 12 meses, houve queda.

Tomate: Alta na maioria das capitais entre março e abril, causada por chuvas e clima ameno nas regiões produtoras. Comportamento misto na comparação anual.

Pão Francês: Aumento de preço em grande parte das cidades no último mês, reflexo da baixa disponibilidade doméstica de trigo e aumento das importações. Alta predominante em 12 meses.

Carne Bovina: Alta em 11 capitais no último mês, impulsionada pela oferta limitada e demanda externa aquecida. Aumento generalizado em 12 meses.

Arroz Agulhinha: Queda de preço em todas as cidades no último mês, devido à maior oferta, ritmo da colheita e recuo nas cotações internacionais. Variações negativas predominantes em 12 meses.

Óleo de Soja: Queda de preço na maioria das capitais no último mês, influenciada pela colheita no Brasil e estoques nos EUA. Alta generalizada no acumulado de 12 meses.

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